Ricardo Teixeira solicita Justiça gratuita para tentar receber R$ 20 mil
A quantia é referente a correções monetárias de suas contas de FGTS no fim dos anos 1980 e início dos 1990.
O homem não sossega! Presidente da CBF de 1989 a 2012, Ricardo Teixeira, 72, moveu uma ação na Justiça Federal no Rio de Janeiro para tentar tentar receber R$ 20.795,24 da Caixa Econômica Federal referente a correções monetárias de suas contas de FGTS no fim dos anos 1980 e início dos 1990.
Antes de ser dirigente de futebol, ele trabalhou em empresas do mercado financeiro.
O pedido foi negado em primeira e segunda instâncias. A sentença mais recente, dada pela 8ª Turma Recursal, foi publicada no último dia 7. "O recorrente não comprova que se inclui em alguns dos critérios legais que facultam o saque do FGTS", diz a sentença assinada pela juíza relatora Cynthia Leite Marques. A defesa de Teixeira afirma que vai recorrer.
Ele ingressou com a ação em agosto de 2019 porque considerava ter direito a valores das contas de FGTS após revisão (correção dos expurgos inflacionários) dos planos Verão e Collor 1.
Também pleiteou o benefício da assistência judicial gratuita por, de acordo com o pedido, "não dispor de recursos suficientes para arcar com as custas e demais despesas processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família" O benefício da gratuidade, assegurado por lei, é um direito para pessoas que não tenham condições de pagar as despesas do processo e os honorários advocatícios.