Rodrigo Maia fala que a aprovação PEC foi uma vitória para o Brasil

O texto-base da Reforma da Previdência foi aprovado com 74% dos votos na Câmara

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Rodrigo Maia fala que a aprovação PEC foi uma vitória para o Brasil

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, falou nesta quinta-feira, 11, em entrevista exclusiva ao apresentador José Luiz Datena, da Band, que a aprovação da Reforma da Previdência foi um feito com a contribuição de todos os deputados e que não deve dar o título a ninguém separadamente.

O texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) foi aprovado na noite de ontem pela maioria dos votos, com 379 a favor e 131 contra. Com isso, hoje os deputados seguem com a sessão para dar andamento na aprovação da Reforma da Previdência.
Durante a entrevista, Maia disse que a câmara é uma representação do desejo da sociedade.

“Essa é uma vitória do Brasil. Por que é uma vitória do Brasil? Porque a Câmara dos deputados é a representação da sociedade [...] Quando o parlamento, a Câmara dos Deputados, que é a casa do povo, vota uma matéria que é tão difícil como a previdência e tem 74% dos votos é uma demonstração que o Brasil ganhou e há um sentimento majoritário na sociedade, que se transformou em votos ontem. Por isso é uma vitória do Brasil”, disse.

O presidente da Câmara também comentou que o passo dado ontem foi uma prioridade, com responsabilidade, e que os deputados querem um bom diálogo com a presidência.

“Demos ontem uma demonstração de responsabilidade, de prioridade na pauta, de compromisso com aquilo que é relevante. Independente se gera desgaste ou não, nós demos um sinal forte, nós queremos um bom diálogo. Nós queremos que o presidente entenda que no sistema democrático o parlamento tem um papel relevante”, afirmou.

Em sequência ao comentário, Maia disse que Bolsonaro precisa medir seus ataques contra a Câmara, o Senado e ao Supremo, pois além de gerar um desgaste, causa desinteresse dos empresários em investimentos no país.

“Ele [Bolsonaro] foi deputado por muitos anos. Nós queremos que ele, que influencia muitos brasileiros, que tem um entorno às vezes muito radical, que ele compreenda que o ataque, a crítica não, a crítica é fundamental, mas que os ataques a Câmara, ao Senado ao Supremo, nesses primeiros meses, são ataques que geram instabilidade política e também instabilidade no interesse, como eu disse no discurso ontem, de qualquer empresário investir no Brasil. Claro que o direito de criticar, de reclamar, de dizer este projeto eu vou vetar porque não representa o que eu acredito, esse é um direito dele e é do processo do legislativo. Quer dizer, o processo democrático do legislativo, aonde a lei chega a gente vota e o presidente tem todo direito de sancionar ou vetar e depois o parlamento tem, também, a prerrogativa de ratificar ou derrubar o veto. Então esse ciclo é o ciclo que fortalece a democracia”, disse.

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