Rogério Cabloco é afastado da CBF por mais 60 dias

Presidente da entidade deixou o cargo em 6 de junho após denúncias de assério moral e sexual

Por Da Redação
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Rogério Cabloco é afastado da CBF por mais 60 dias

Foto: Reprodução/CBF

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, teve o afastamento prorrogado por mais 60 dias. Ele deixou o cargo em 6 de junho a pedido da Comissão de Ética da entidade, após ser acusado de assédio moral e sexual contra uma funcionária.

Os diretores que estão no comando da CBF, liderados pelo presidente interino Coronel Antonio Nunes, se reuniram para decidir sobre o novo prazo.

Em nota, Caboclo nega as acusações, afirma que vai provar sua inocência e aponta o então padrinho político Marco Polo del Nero como articulador das acusações como uma forma de retomar o poder na entidade. Del Nero era presidente da CBF, mas foi banido do futebol por corrupção. 

O presidente afastado acusa del Nero de oferecer R$ 12 milhões à funcionária para que ela não levasse o caso de assédio ao Conselho de Ética da entidade.

O presidente, por exemplo, acusa seu antecessor de oferecer R $ 12 milhões à funcionária para que ela não leve a acusação de assédio adiante. Veja trecho: “O presidente da CBF, Rogério Caboclo, apresenta mais uma prova contundente de que Marco Polo Del Nero, ex-presidente da confederação banido do futebol, foi quem trouxe a proposta de R$ 12 milhões para evitar que uma funcionária protocolasse uma acusação no Conselho de Ética da entidade e a tornasse pública ”, escreveu em nota pessoal. 

“Trata-se de uma anotação feita à mão por Del Nero atribuída o valor de R $ 12.409 milhões, quantia que Deveria ser paga pela CBF como uma indenização à funcionária em troca da não apresentação da acusação. Logo à frente do número 12.409 foi escrito: “corresp (correspondente) 20 anos de salário, transferindo ao valor presente a uma taxa (de correção) de 2".

Na concepção de Caboclo, com seu afastamento, del Nero teria nas mãos a CBF, ainda que banido, por causa da sua influência sobre alguns dos principais dirigentes da casa. Com a CBF sem presidente, o caminho estaria livre para a eleição de um comandante a mando do ex-presidente.
 

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