Esportes
CBF tenta anular a compra por considerar desnecessária
FOTO: Lucas Figueiredo / CBF
O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, comprou um jato novo para a entidade no valor de US$ 14 milhões (R$ 71 milhões). O negócio foi fechado na última sexta-feira (4), dia em que uma funcionária da CBF denunciou o dirigente por assédio sexual. Como o veículo já foi pago, a nova cúpula da confederação tenta desfazer a aquisição por ser considerada desnecessária. No último domingo (6), o Comitê de Ética da CBF determinou o afastamento temporário de Caboclo por 30 dias.
A entidade já possui uma aeronave, um Citation com 12 lugares, em bom estado. Por isso, a CBF tenta devolver o Legacy adquirido por Caboclo. Caso não consiga finalizar as negociações, o jatinho deve ser vendido em seguida. Uma publicação do portal UOL fez uma comparação importante. Segundo a matéria, em meio a crise causada pela pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a CBF liberou para clubes das séries C e D, além de Federações, um montante de R$ 19 milhões. O valor gasto no jatinho é quase quatro vezes maior do que a ajuda fornecida. Essa é a segunda compra polêmica do presidente afastado da CBF só em 2021. No mês passado, Caboclo comprou um apartamento por R$ 10, 5 milhões no Rio de Janeiro.
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