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Salários individual de servidores de estatais custam até R$ 2,7 mi por ano, aponta relatório

BNDES e Petrobrás aparecem no topo do ranking dos pagamentos

Por Da Redação
Ás

Salários individual de servidores de estatais custam até R$ 2,7 mi por ano, aponta relatório

Foto: Reprodução/Agência Brasil

O pagamento de supersalários em estatais federais foi alvo de um relatório de 100 páginas do Ministério da Economia. Algumas dessas empresas oferecem para os membros da diretoria salários que podem chegar a R$ 2,7 milhões por ano, quando consideradas as participações nos lucros e resultados.

O documento, finalizado na última semana, mostra que estatais como a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), a PPSA (Pré-Sal Petróleo) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) oferecem remunerações que variam entre R$ 20 mil e R$ 30 mil.

Ao todo, o Ministério da Economia listou 46 estatais que têm controle direto da União. Juntos, os 448 mil servidores dessas empresas representam uma despesa de pessoal de R$ 101 bilhões anuais. Em muitos casos, os reajustes salariais frente à inflação tiveram ganhos reais, mesmo diante da maior crise da economia brasileira, segundo a pasta.

De acordo com o Relatório Agregado das Empresas Estatais Federais, entre as instituições com mais de 2 mil empregados, o BNDES tem as maiores remunerações médias. Onde a cifra se aproxima de R$ 30 mil por mês. Em segundo lugar no ranking está a Petrobras, com rendimento médio de quase R$ 20 mil. Nas empresas de menor porte, com menos de 2 mil empregados, a Pré-Sal Petróleo, braço da União na gestão e no controle das atividades de exploração e produção de óleo e gás natural, tem salários superiores a R$ 30 mil.

Esses rendimentos são alvo do TCU (Tribunal de Contas da União). Em 2019, a Corte determinou que as estatais informem à Sest (Secretaria das Estatais), do Ministério da Economia, o valor dos honorários e de gastos de diretores e servidores, como cartões corporativos. A medida faz parte de uma auditoria feita pelo tribunal para apurar os salários pagos por empresas que não dependem diretamente de recursos do orçamento da União para funcionar, como a Petrobras e os bancos públicos, com ações na bolsa de valores. 

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