O primeiro cronograma do Ministério da Saúde, anunciado em fevereiro deste ano pelo então titular da pasta, Eduardo Pazuello, previa o recebimento de 171,5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até junho. 60% (103,5 milhões) já foram entregues de fato.

Um dos principais problemas para as entregas previstas foi a dependência de matéria-prima remetida do exterior para fabricação da CoronaVac, desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e da vacina da AstraZeneca com a Fiocruz.

As doses  da Pfizer chegaram em pouca quantidade, por isso a vacinação brasileira está sustentada até agora nos dois imunizantes.

O governo anunciou um plano inicial que previa receber 69,1 milhões de doses do produto da AstraZeneca de janeiro a maio, 52,7 milhões foram entregues. O recebimento da CoronaVac foi de 47,2 milhões de doses entre 58 milhões anunciadas.