Se Marinho falou mal de mim, é despreparado, desleal e fura teto, diz Guedes
Nesta sexta (2), surgiram rumores de que Marinho teria criticado a gestão de Guedes

Foto: Divulgação
O ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou nessa sexta-feira (2), sobre um suposto rumor de que o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, teria falado mal da gestão dele durante uma reunião feita pela manhã com economistas bancários de São Paulo.
Antes de entrar na sede do Ministério, Paulo Guedes disse que não acredita que o colega de governo o tenha criticado, porém, afirmou que caso seja verdade, Marinho é "desleal".
“Eu não acredito que o Marinho tenha falado mal de mim. Se falou, mostra três coisas: é despreparado, desleal e fura teto. Confirma que é um fura teto. Espero que ele não tenha falado nada de mal”, pontuou Guedes.
Em nota, o ministro Rogério Marinho afirmou que as informações chegaram "de maneira distorcida" na imprensa e que ele não fez nenhum tipo de desqualificação contra o colega ou qualquer outro agente públicos. [veja a nota na íntegra abaixo]
Nota de Marinho
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, vem a público esclarecer as informações sobre a reunião realizada com pequeno grupo de economistas, na manhã desta sexta-feira, em São Paulo, e que chegaram a imprensa de maneira distorcida.
A reunião teve o intuito de reforçar o compromisso do governo com a austeridade nos gastos e a política fiscal.
Em sua fala, Rogério Marinho destacou que o governo reconhece a necessidade de construção de uma solução para as famílias que hoje dependem da auxílio emergencial e que essa solução será resultado de um amplo debate com o parlamento, em respeito à sociedade e às âncoras fiscais que regem a atuação do governo.
O debate das últimas semanas e o árduo processo estabelecido para a construção de uma proposta que garanta a segurança alimentar das pessoas mais fragilizadas é uma demonstração do amadurecimento e consolidação das instituições brasileiras que defendem a disciplina fiscal e a saúde econômica do país, preservando as contas públicas e o teto dos gastos.
O próprio fato de a inclusão do Renda Cidadã no orçamento exigir um debate de tal magnitude e um trabalho de grande complexidade, mostra como evoluímos de forma salutar na adoção de salvaguardas para manutenção do equilíbrio fiscal.
Não foram feitas desqualificações ou adjetivações de qualquer natureza contra agentes públicos, nem tampouco às propostas já apresentadas. Quem dissemina informações falsas como essas tem claro interesse em especular no mercado, gerando instabilidade e apostando contra o Brasil.