Secom acusa publicação do "The Economist" de sugerir a morte do presidente Jair Bolsonaro
O Globo diz que secretaria distorceu conteúdo de reportagem sobre crise no Brasil

Foto: Reprodução/InfoMoney
Neste domingo (6), ao rebater no Twitter a reportagem "É hora de ir embora", da revista "The Economist", que trata sobre a pandemia no Brasil, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), acusa a reportagem de sugerir a morte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para superar a crise sanitária no país. De acordo com o Jornal O Globo, a Secom distorceu o conteúdo da publicação.
De acordo com a Secom, as críticas ao governo federal são parte de uma narrativa "falaciosa", "histriônica" e "exagerada" da oposição. A série de tuítes "Posicionamento em defesa do Brasil" diz que a revista tem o objetivo de atacar o presidente e influenciar os rumos políticos do Brasil, com "uma retórica de torcida organizada".
Além disso, a secretaria acusa ainda a "The Economist" de "conclamar o Exército brasileiro" para um golpe contra Bolsonaro. "A narrativa do texto, em suma, é a seguinte: o Presidente seria um ditador que estaria matando o próprio povo; seus apoiadores estariam dispostos à guerra civil e o Exército estaria disposto a intervir caso o Presidente perca as próximas eleições", diz a Secom.