Secretaria que reduziu poder do GSI e militares na segurança de Lula deve se tornar permanente
Governo tenta "desbolsonarização" no GSI

Foto: Reprodução/Agência Brasil
O Palácio do Planalto planeja tornar permanente a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República, responsável pela proteção do chefe do Executivo.
A secretaria foi criada em janeiro com data de término marcada para 30 de junho, enquanto o governo busca a "desbolsonarização" do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A nova estrutura, composta predominantemente por policiais federais, agradou Lula e Alckmin.
Um indício de que o órgão sera consolidado no governo é que novas turmas de policiais com treinamento específico para atuar na segurança presidencial estão sendo formadas. Atualmente, são 110 agentes destacados para atuar no setor, que deverá ter até 300 nos próximos meses.
Além de perder o controle da segurança presidencial, o GSI também ficou sem a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), transferida para a Casa Civil, sob o comando do ministro Rui Costa.