Seleção masculina luta para evitar que Brasil fique de fora do Basquete nos Jogos Olímpicos
Única vez em que país não competiu no masculino e no feminino foi em 1976

Foto: Reprodução/Live Basketball BR
A seleção brasileira masculina de basquete entra em quadra no Pré-Olímpico para os jogos em Tóquio com um enorme responsabilidade. O basquete do Brasil corre o risco de ficar fora dos Jogos Olímpicos tanto no masculino como no feminino pela segunda vez na história. Isso só aconteceu na edição de 1976, disputada em Montreal (Canadá). O primeiro desafio da equipe de Aleksandar Petrovic será diante da Tunísia, nesta terça-feira (29), às 15h, na Spaladium Arena, na Croácia.
Três vezes bronze (Londres-1948, Roma-1960 e Tóquio-1964) no masculino e medalha de prata (Atlanta-1996) e bronze (Sydney-2000) no feminino, o País sempre se fez presente na modalidade ao longo dos anos. Para esta edição, existia ainda chance de se classificar no basquete 3x3, que faz sua estreia no Japão. O feminino, que participou das últimas sete edições desde Barcelona (1992), ficou de fora após a inesperada derrota para Porto Rico, no Pré-Olímpico, em fevereiro do ano passado.
No 3x3, o Brasil não participou do Pré-Olímpico no feminino e, apesar de se destacar no torneio masculino, também não se classificou. A seleção formada por Jefferson Socas, Fabrício Veríssimo, André Ferros e Jonatas Mello caiu nas quartas de final diante da França, no torneio de qualificação disputado na Áustria. Agora resta uma última oportunidade no 5x5 para evitar que o Brasil repita o ocorrido em Montreal.
A missão não é simples. A seleção brasileira está no Grupo B do Pré-Olímpico, que, além dos tunisianos, conta com a dona da casa, a Croácia. Os dois primeiros avançam e cruzam com os classificados da outra chave, formada por Alemanha, Rússia e México. Os vencedores das semifinais decidem o torneio e apenas o campeão se garante em Tóquio.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Guy Peixoto Jr., que colocou como prioridade uma medalha olímpica desde o início do trabalho de reestruturação da entidade, quando assumiu o seu controle em 2017, acredita que "todo o trabalho necessário para o Brasil chegar pronto para todos os torneios classificatórios para Tóquio" foi realizado.
"O esporte, contudo, se resolve em quadra. E nenhuma seleção, seja ela de qual naipe for, pode carregar o peso da outra. Cada um teve e tem sua responsabilidade, compromisso e amor ao defender nossas cores. Tenho plena convicção de que a seleção masculina brigará forte por Tóquio-2020, confiamos em nossos atletas", afirmou.


