Seleção não se vacina no Paraguai por causa da incerteza sobre a segunda dose no Brasil
CBF tentou negociar a importação para levar vacinas para o Brasil
A seleção brasileira voltou do Paraguai sem a primeira dose da vacina contra Covid-19 por causa da incerteza sobre a recepção da segunda dose no Brasil. A imunização não é obrigatória para a participação das seleções na Copa América, mas a CBF planejava vacinar os jogadores e funcionários que desejassem com os imunizantes oferecidos pela Conmebol. Isso aconteceria na sede da entidade sul-americana.
No domingo, após uma reunião com membros do Ministério da Saúde, a CBF tinha a expectativa de receber autorização oficial para importar as doses da Sinovac disponibilizadas pela Conmebol.
De acordo com o médico da Seleção, Rodrigo Lasmar, a CBF esperou até esta terça-feira (8) para ter o aval através de portaria do Ministério da Saúde para receber a segunda dose no Brasil, mas isso não ocorreu.
As vacinas da Sinovac precisam ser aplicados com um intervalo de até 28 dias. Com medo de não conseguir oferecer a imunização completa, a opção da CBF foi não arriscar.
Durante semanas, a CBF confiava que, a exemplo do que aconteceu com os atletas que irão disputar a Olimpíada de Tóquio, os participantes da Copa América entrassem no grupo prioritário do Plano Nacional de Imunização (PNI) e houvesse autorização para a importação das vacinas.
Por enquanto, o Brasil estreia na Copa América contra a Venezuela, neste domingo (13), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.