Segundo a Confederação Nacional de Municípios, 70% dos destinos nacionais aderiram ao Selo Turismo Responsável, criado para promover estratégias de segurança contra a Covid-19. A ação estipula protocolos sanitários em 15 atividades turísticas. 

O projeto foi desenvolvido em 2020, com o objetivo de promover maior segurança no recebimento de turistas. Segundo a CNM, "o Brasil está entre os dez primeiros países no mundo a implementar protocolos sanitários no setor e posiciona o país como destino protegido e responsável". 

A adesão da estratégia também serve como incentivo ao turismo nos municípios. O programa, idealizado pelo Ministério do Turismo, estabelece boas práticas de higienização, específicas para cada segmento do setor.

Entre as garantias do selo, estão a lavagem e a desinfecção das superfícies e a limpeza dos objetos de uso comum, além da medição da temperatura na entrada do estabelecimento.

O projeto também prevê que janelas e portas sejam mantidas abertas, para que o ar possa circular. Assim como a disponibilização de álcool 70% em locais estratégicos, a marcação de lugares reservados, o controle do acesso de pessoas às áreas externas e a organização filas com respeito a distância mínima de 1,5m.

Para aderir ao Selo Turismo Responsável, o empreendimento de turismo deve estar inscrito no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). Os turistas podem informar ao projeto as medidas tomadas pelo município visitado. 

Segundo a CNM, os municípios baianos de Mucuri e Camamu lideram a lista com mais de 90% de seus prestadores de serviços turísticos com o selo. Além de Cairu (BA), São Miguel dos Milagres (AL) e Japaratinga (AL) que também aparecem com adesão acima de 70%. No Sudeste, as cidades de Anchieta (ES) e Tijucas (SC) aparecem com adesão acima de 80%.