Setor aéreo deve sofrer impacto negativo até o final do ano de 2023, aponta levantamento

Segundo um levantamento realizado pela empresa de consultoria 'Bain & Company', o setor aéreo deve sofrer impactos negativos causados pela pandemia do novo coronavírus até o final do ano de 2023. Por causa da pandemia, voos tiveram que ser cancelados por devido ao fechamento de fronteiras e das medidas de isolamento social. Até o momento, a demanda doméstica no Brasil reduziu 90%, enquanto a internacional, perto de 100%

Ainda de acordo com o levantamento, as fabricantes de aeronaves devem registrar queda significativa nas produções nos próximos cinco anos. Já para as companhias aéreas, considerando uma crise moderada, a demanda mundial só deve se estabelecer em meados de 2022.

Os dados também revelam que, por causa da crise gerada pelo novo coronavírus, 35% da frota mundial de aeronaves continuará parada no final deste ano, e que o cancelamento de encomendas de aviões pode chegar a 20% mesmo com o auxílio financeiro oferecido pelos governos para as companhias aéreas.

Já para as companhias aéreas, a projeção é de uma queda de 70% na demanda global de voos em junho e 40% a 55% no percentual total do ano. No caso das empresas aéreas que atuam na América Latina, a consultoria prevê que a demanda por voos domésticos retorne ao nível que se tinha antes da pandemia apenas no início do segundo semestre de 2022. Para voos internacionais, isso não ocorrerá antes de junho de 2024.