Setor de serviços na Bahia tem melhor 1º trimestre em 10 anos, aponta IBGE
Resultado de março foi puxado por quatro dos cinco grupos pesquisados

Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
O setor de serviços na Bahia voltou a registrar crescimento após 3,6% em março de 2022, frente ao mês de fevereiro. Assim, retomou a trajetória de resultados positivos verificada desde novembro de 2021, interrompida apenas na passagem de janeiro para fevereiro (-0,4%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituti Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta de 3,6% foi a maior para um mês de março nos 11 anos de série histórica da PMS. No âmbito nacional, a Bahia teve o 8º melhor resultado em um ranking liderado pelo Distrito Federal (10,3%), Sergipe (8,8%) e Paraíba (8,7%).
Ao comparar o período com março de 2021, o resultado do setor também se mantém positivo no estado. Houve avanço de 15,3% no volume dos serviços prestados, o 12º crescimento seguido e o maior da série histórica para um mês de março (iniciada em 2012).
Primeiro trimestre de 2022
No primeiro trimestre de 2022, o setor de serviços na Bahia acumulou alta de 14,6%, frente ao mesmo período do ano passado. Foi o maior crescimento registrado num primeiro trimestre nos 10 anos de série histórica da PMS para o indicador interanual.
Nos 12 meses encerrados em março, os serviços no estado baiano também sustentaram avanço de 16,6%, uma variação acima da verificada no Brasil (13,6%), em um cenário positivo de todas as unidades federativas.
Atividades responsáveis pela alta
O aumento no volume foi resultado de altas ocorridas em quatro dos cinco grupos de atividades investigadas pelo IBGE. A maior se deve aos serviços prestados às famílias (102,0%), em seguida aparece o seguimento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,3%), que contribui bastante positivamente para os serviços baianos.
Depois aparecem outros serviços (8,9%) e, por último, serviços de profissionais, administrativos e complementares (4,6%).
No outro extremo, os serviços de informação e comunicação (-6,0%) foram mais uma vez a única atividade a recuar, mostrando a quarta queda mensal consecutiva. O segmento é o único com retração acumulada no primeiro trimestre de 2022 (-3,6%), embora ainda apresente variação positiva no acumulado em 12 meses (0,9%).


