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Setor produtivo e municípios desaprovam veto da desoneração do presidente Lula

Segundo cálculos do Congresso Nacional, os 17 setores atingidos empregam cerca de 9 milhões de trabalhadores

Por Da Redação
Setor produtivo e municípios desaprovam veto da desoneração do presidente Lula
Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr

As associações que representam setores da indústria e do comércio manifestaram em nota nesta sexta-feira (24) surpresa e preocupação com o veto do presidente Lula ao projeto de Lei (PL) que prorroga a desoneração da folha de pagamento das empresas até 2027. Para as entidades, há risco ao crescimento econômico, à geração de empregos e à agenda de industrialização do país e defendem que o veto de Lula seja derrubado pelo Congresso.

Segundo cálculos do Congresso Nacional, os 17 setores atingidos empregam cerca de 9 milhões de trabalhadores entre indústria têxtil, calçados, comunicação, proteína animal e transporte rodoviário. Apontam também que a prorrogação tem potencial de gerar mais 1,6 milhão de postos de trabalho. 

O senador e autor do PL, senador Efraim Filho (União – PB) afirmou, nesta sexta-feira (24), que confia na união dos setores produtivos e dos municípios para derrubar o veto. “Sobra o caminho de derrubar o veto. Infelizmente, é uma decisão política que o presidente Lula adotou. Sabia do risco, do desgaste que poderia enfrentar, já que foi uma matéria aprovada por sólida e ampla maioria, tanto na Câmara quanto no Senado. Desta forma, a derrubada do veto já começou a ser trabalhada”, afirmou Efraim.  

“Já estão em curso as conversas, os diálogos. Os setores produtivos, os municípios também vão unir força também neste movimento. O maior desafio do Brasil hoje não é arrecadar mais, o maior desafio do Brasil hoje é gerar empregos, gerar oportunidades”, acrescentou o senador.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco defende a prorrogação da medida.      

O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados por 430 votos a 17 e, no Senado, em votação simbólica que ocorre quando não há contagem de votos porque há consenso majoritário de que a proposta deve ser aprovada.

Veja a nota das associações na íntegra:

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