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Setores afetados pela Covid-19 fazem lobby para socorro com mais de R$ 250 bilhões

Congresso aprovou pacote para setor de eventos, considerado bomba fiscal pela Economia

Por Da Redação
Às

Setores afetados pela Covid-19 fazem lobby para socorro com mais de R$ 250 bilhões

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

A equipe econômica e o Palácio do Planalto tentam barrar projetos de lei no Congresso Nacional que funcionarão como socorro a setores prejudicados pela pandemia. A chamada "bomba fiscal" já ultrapassa R$ 250 bilhões e foi criada por três projetos: o de amparo a produtores de eventos e empresas de turismo; o para donos de bares e restaurantes; e o para agricultores. As informações são da Folha de S.Paulo. 

Até então, já foi aprovado o programa que ajuda empresas de eventos. Os outros dois têm votação prevista para esta semana e justos devem gerar gastos de mais de R$ 250 bilhões, a maioria por isenção de impostos e refinanciamento de dívidas.

O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) foi ampliado e passa a englobar toda a cadeia da produção cultural e do turismo. Agora, aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro. O Perse suspende por cinco anos o pagamento de impostos, como PIS, Cofins, CSLL e Imposto de Renda, além de permitir uma renegociação de dívidas tributárias com descontos de até 70% e prazo de até 12 anos.

Esse pacote valerá para empresas de hotelaria, cinemas, casas de eventos, como shows, salões de feiras, festas e bufês. Também inclui agências de viagens, transportadoras de turismo, parques temáticos, acampamentos e hotéis, pensões, e outros meios de hospedagem.

O lobby dos representantes de bares, restaurantes e lanchonetes também registrou efeitos. Um projeto que tramita no Senado, pretende dar uma ajuda de até R$ 10 bilhões ao setor, como forma de evitar a perda total de receitas. O ritmo lento da vacinação, o que leva a estados decretarem medidas restritivas, o que impõe o fechamento do comércio, afeta ainda mais a economia. 

Os assessores do ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmam que ele tenta oferecer algum tipo de pacote aos setores que não foram contemplados até o momento como forma de evitar a "bomba fiscal” via Congresso.
 

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