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Sob risco de invasão, mulheres ucranianas fazem cursos de autodefesa perto da fronteira com a Rússia

Em uma semana, mais de 1.000 mulheres se registraram para aulas na cidade de Kyiv, capital da Ucrânia

Por Da Redação
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Sob risco de invasão, mulheres ucranianas fazem cursos de autodefesa perto da fronteira com a Rússia

Foto: Reprodução

Em meio aos temores de invasão no território da Ucrânia por parte da Rússia, a população ucraniana tem procurado por cursos que ofereçam treinamento militar e técnicas de autodefesa. As mulheres se destacam entre os interessados.

“As tropas russas estão se acumulando em nossas fronteiras e há um enorme perigo de sermos invadidos novamente. Não vamos fugir e abandonar nossa amada cidade de Kharkiv, isso significa que temos que aprender a defendê-la”, disse à agência de notícias Reuters Viktoria Makarova, aluna de um curso de autodefesa e moradora de uma cidade que fica a 40 km da fronteira com a Rússia.

A Guarda Feminina Ucraniana, fundada em 2014, é um dos grupos que oferecem cursos de autodefesa no país. A busca pelos cursos havia cessado em 2018, mas retornou em 2021 junto com as tensões com a Rússia. Em uma semana, mais de 1.000 mulheres se registraram para aulas na cidade de Kyiv, capital da Ucrânia. Além disso, mulheres do restante do país também manifestaram interesse por aulas online.

Em novembro de 2021, o governo russo, liderado por Vladimir Putin, enviou 100 mil militares à fronteira com a Ucrânia, gerando tensão sobre uma anexação total ou parcial do território ucraniano. Em 2014, a região da Criméia foi anexada pelos russos. Além de ter movido as próprias tropas, a Rússia fornece armas, munições e outros recursos a grupos ucranianos rebeldes que enfrentam tropas do governo local na região disputada do Donbass.

A Ucrânia deseja ingressar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), criada após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para coligar potências ocidentais contra a União Soviética, império comunista de quem a Rússia herdou o espólio das armas nucleares. Os russos se mostram descontentes com essa aproximação. Para eles, a afinidade ucraniana com o órgão dos tempos da Guerra Fria é uma ameaça à sua segurança.

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