Soprema inaugura megacomplexo fabril em Feira de Santana e já projeta expansão com possibilidade de exportações a partir do Nordeste!
Aos detalhes...
Por Michel Telles
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Atualizado
Foto: Divulgação
A manhã desta sexta-feira (26) marcou um divisor de águas para a indústria da construção civil no Brasil: o Grupo Soprema inaugurou oficialmente seu novo complexo fabril em Feira de Santana (BA), com investimento de 30 milhões de euros. O evento reuniu autoridades estaduais e municipais, empresários e entidades do setor em uma celebração que destacou a força do polo industrial feirense e a importância estratégica do Nordeste para a expansão da companhia. 
A cerimônia contou com vídeo institucional, discursos protocolares, corte da fita inaugural, descerramento da placa comemorativa e o plantio de árvores com mudas de pau-brasil, goiabeira, jambeira, jaqueira e mangueira, simbolizando o compromisso da empresa com a sustentabilidade e o futuro. O receptivo cultural incluiu uma experiência com roda de capoeira, reforçando a integração da marca com a identidade baiana.
Nordeste no centro da estratégia global
O Diretor Geral da Soprema no Brasil, Sérgio Guerra, ressaltou que a nova unidade é fruto da confiança de longo prazo no mercado nordestino. 
“Nossa equipe é 100% formada por profissionais do Nordeste, e isso nos enche de orgulho. O antigo espaço já estava completamente ocupado, e foi a garra e a determinação dos nossos colaboradores, parceiros e clientes que nos trouxeram até aqui. Agora, com um complexo 20 vezes maior, reafirmamos a continuidade de uma trajetória de crescimento construída ao longo de décadas”, afirmou.
Guerra também destacou a dimensão global da operação. “Temos capacidade e vontade de exportar a partir de Feira de Santana. Estamos a apenas 80 km do Porto de Salvador, o que nos coloca em posição privilegiada. O Brasil precisa de produtores fortes e inovadores e é isso que a Soprema está consolidando aqui. Já exportamos de outros países, e esta unidade abre novas possibilidades para o mercado internacional”.
Escolha estratégica e vínculo humanoO vice-presidente da Soprema para o Sul da Europa e América do Sul, Paulo Oliveira, explicou que a decisão de instalar a megafábrica em Feira de Santana foi movida tanto por critérios técnicos quanto emocionais.
“Feira está em um entroncamento rodoviário estratégico, próximo ao Porto de Salvador e ao mercado baiano e nordestino, o que facilita a logística e reduz custos. Mas a escolha também tem uma razão humana: há mais de 30 anos construímos relações com profissionais e parceiros daqui. Esta não é apenas uma fábrica, é um marco para a construção civil no Nordeste e um símbolo da confiança da Soprema no Brasil”.
Oliveira reforçou ainda a visão de longo prazo para a Soprema. “Nosso plano é ocupar plenamente a área adquirida. Esta unidade já nasce preparada para crescer, com espaço reservado para futuras ampliações. Não viemos para a Bahia a passeio: viemos para ficar e expandir”.Reconhecimento do poder público
O prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, abriu a solenidade do evento elogiando o investimento. “Que a Soprema venha bem forte e cresça ainda mais. É um orgulho para Feira receber uma empresa desse porte. As instalações são modernas, à altura da importância que a cidade conquistou no cenário nacional”, afirmou. 
Representando o governador Jerônimo Rodrigues, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida, pontuou sobre o caráter transformador do empreendimento. “O Nordeste já consome mais que o Sul do país, e empresas como a Soprema consolidam essa virada. Feira tem localização estratégica, mão de obra qualificada e instituições de ensino que dão suporte ao setor. Este investimento é mais que uma fábrica: é um sinal de que a Bahia está pronta para exportar inovação e competitividade para o mundo”. E a Secretária Municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Márcia Cristina Ferreira Gomes, afirmou que “essa inauguração da Soprema acontece depois de 24 meses sem nenhuma inauguração de uma indústria em Feira de Santana. Antes disso, foram cinco anos sem a chegada de uma nova indústria ao Parque Industrial da cidade”, destacou.
Impacto na economia e no setor
O complexo gera 200 empregos diretos, todos contratados em Feira de Santana, além de mil indiretos. A planta reúne linhas de produção de adesivos, selantes e isolantes térmicos, antes centralizadas em São Paulo, que agora passam a atender de forma mais rápida e eficiente o Norte e o Nordeste.
Segundo o CEO Sérgio Guerra, a fábrica possui “capacidade produtiva 12 vezes maior que a anterior, com alto nível de automação e eficiência”. Ele também destacou o foco no capital humano.
“Queremos que todo cidadão de Feira sonhe em trabalhar conosco. Por isso, investimos não apenas em tecnologia, mas também em bem-estar: criamos ambientes aconchegantes, refeitórios, espaços de descanso e um centro de treinamento técnico que vai capacitar nossos colaboradores, clientes e prestadores de serviço”. 
O presidente da CDL, Juscelino Brito, destacou o efeito multiplicador no comércio da região. “O tour mostrou uma fábrica extremamente organizada. Isso gera emprego, renda e aumenta o fluxo de consumo na cidade”. Para o vice-presidente da Associação Comercial do município, Adauto Júnior, a inauguração é “um presente para Feira de Santana, que completou 192 anos na última semana. Cada nova indústria fortalece toda a cadeia de serviços, comércio e arrecadação tributária”.
Entidades celebram o marco
Lideranças empresariais também ressaltaram o impacto do investimento. Para Alexandre Landin, presidente do Sinduscon e representando a FIEB, “a chegada de uma indústria de ponta como a Soprema gera emprego, renda e inovação para toda a cadeia produtiva da construção civil”. Já Carlos Elder Sampaio, empresário do setor imobiliário, avaliou que “a presença de uma multinacional desse porte aquece o mercado e amplia oportunidades para Feira e para a Bahia”.
O presidente da CDL, Juscelino Brito, destacou o efeito multiplicador no comércio da região. “O tour mostrou uma fábrica extremamente organizada. Isso gera emprego, renda e aumenta o fluxo de consumo na cidade”. Para o vice-presidente da Associação Comercial do município, Adauto Júnior, a inauguração é “um presente para Feira de Santana, que completou 192 anos na última semana. Cada nova indústria fortalece toda a cadeia de serviços, comércio e arrecadação tributária”.
