STJ converte prisão temporária da desembargadora Lígia Ramos em domiciliar
A magistrada foi presa na segunda-feira (14), em nova fase da Operação Faroeste

Foto: Reprodução / JurisBahia
Foi convertida a prisão temporária da desembargadora Lígia Ramos em domiciliar. A decisão foi do ministro OG Fernandes do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A magistrada foi presa na última segunda-feira (14), em nova fase da Operação Faroeste, após pedido feito pelo Ministério Público Federal.
Segundo a decisão, a conversão da prisão temporária em domiciliar acontece em razão de a desembargadora ter realizado procedimento cirúrgico nos últimos dias e ainda estar em fase de recuperação.
Além de Lígia Ramos, a desembargadora Ilona Márcia Reis também foi alvo de um mandado de prisão na deflagração de duas novas fases da Operação Faroeste nesta segunda-feira. Ainda no relatório, o MPF argumentou que a liberdade de Lígia ameaçaria as investigações, já que a desembargadora tem apagado rastros.
"[...] Alterando artificiosamente o cenário fático numa tentativa de ludibriar as autoridades incumbidas da investigação. Nessa circunstância, apenas a decretação da medida drástica de segregação cautelar é capaz de interromper a prática criminosa e salvaguardar as investigações", concluiu, sobre a justificativa de prisão da desembargadora.
Confira o documento da decisão: