STJ revoga uso de tornozeleira eletrônica por desembargadora investigada na Faroeste
Maria do Socorro foi presa em novembro de 2019

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou, nesta quinta-feira (9), o uso de tornozeleira eletrônica pela desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, investigada pela Operação Faroeste. A decisão é do ministro Og Fernandes, relator do caso na Corte.
Na revogação da medida cautelar, ele afirma que a desembargadora tem colaborado com o processo e não violou a monitoração eletrônica ou qualquer outra medida que foi determinada a ela. Ainda sob investigação, Maria do Socorro permanece proibida de entrar no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), de manter contato com outros acusados e com servidores ou terceirizados do TJ-BA, bem como segue afastada do seu cargo.
A Faroeste investiga um suposto esquema de venda de sentenças judiciais na Bahia. Após a investigação, Maria do Socorro foi presa em novembro de 2019 e permaneceu em regime fechado, no presídio da Papuda, em Brasília, até junho de 2021.