Suposto vídeo circulado nas redes sociais de repórter sendo morto é falso
Os usuários teriam ligado a execução ao fato do jornalista ter denunciado alguns prefeitos da cidades do Pará

Foto: Reprodução
Um suposto vídeo da morte do repórter Brunão Rodrigues que circula nas redes sociais sendo assassinado em um bar é falso. Os usuários teriam ligado a execução ao fato do jornalista ter denunciado alguns prefeitos da cidades do Pará com compras que seriam estranhas e teriam o preços diferenciados.
"Eu quero deixar todo mundo bem sossegado que eu estou vivinho, não morri não, viu? esse vídeo que estão espalhando nas redes sociais que mostra a imagem do gordinho sendo assassinado, não sou eu. Estou aqui na sede da RedeTV, nesse momento, preparando a matéria que vai ao ar mais tarde", tranquilizou Bruno em uma publicação nesta segunda-feira (20).
De acordo com a reportagem exibida na última sexta-feira (17) no pragrama Alerta Nacional da Rede TV, Bruno teria entrado em contato com o prefeito do municipio do São Miguel do Guamá para cobrar o posicionamento da compra de 1150 caixões, no valor de R$ 1400750, o que segundo a matéria, seria o número esperado pelo prefeito Antônio Leocádio de mortes da cidade pela Covid-19. Só que até o momento, o local só teve 25 óbitos.
Outra denúncia seria referente a cidade de Moju, ainda no Pará, onde a prefeita Nilma Lima que teria gasto R$ 312000 para a instalação de pias em alguns pontos em praças públicas e 87.000 para que houvesse água. Só que mesmo com esse valor, apenas cinco pias foram fixadas na cidade inteira, fazendo cada pia custar R$ 79948,12.
Mesmo mostrando esses gastos indevidos, alguns internautas configuraram esse ato como perigoso para repórter e associaram o vídeo divulgado a Bruno.