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Supremo julga se torna réus integrantes de núcleo denunciado por tentativa de golpe nesta terça (06)

Núcleo reúne sete pessoas; se a denúncia for recebida, acusados se tornarão réus

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Supremo julga se torna réus integrantes de núcleo denunciado por tentativa de golpe nesta terça (06)

Foto: Antonio Augusto/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento nesta terça-feira (6) de mais um trecho da denúncia exposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta trama existente no decorrer do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta ocasião, os cinco ministros que estão na Primeira Turma do Supremo – Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux – julgam se aceitam outra denúncia referente a sete denunciados do núcleo 4 do golpe.

De acordo com a divisão da denúncia realizado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, os membros do núcleo 4 foram responsáveis por atividades estratégicas de desinformação, com o intuito de desvalorizar as urnas eletrônicas e o processo eleitoral, assim como intimidar integrantes das Forças Armadas a apoiarem a trama golpista.

Uma das suspeitas é de que a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Palácio do Planalto tenham sido usadas para prosseguir nos propósitos golpistas de provocar instabilidade social e intimidar quem se colocasse como contrário ao plano.

Todos respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência, grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Os participantes do núcleo que serão investigados são Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército), Ângelo Martins Denicoli (major da reserva), Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente), Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel), Reginaldo Vieira de Abreu (coronel), Marcelo Araújo Bormevet (policial federal), Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do presidente do Instituto Voto Legal).

Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, os denunciados viram réus e irão responder a uma ação penal no STF, em que as defesas poderão ter um maior acesso ao material usado pela acusação e solicitar a produção de novas provas, tal como apontar testemunhas.


 

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