Suspeito de matar deputada democrata e marido em ataque a tiros é preso nos EUA

Vance Boelter, o homem suspeito de matar a deputada estadual de Minnesota, Melissa Hortman, e o marido dela, Mark Hortman, foi preso no domingo (15). A informação foi confirmada pelo governador do estado de Minnesota, Tim Waltz. Segundo a agência de notícias Reuters, ele pode pegar até 40 anos de prisão.

Boelter é acusado de duplo homicídio doloso em segundo grau e duas de tentativa de homicídio doloso em segundo grau, já que ele também atacou o senador estadual John Hoffman e a esposa, na cidade vizinha de Champlin, no mesmo dia. 

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Uma denúncia informou que Boelter estava perto da própria casa, na cidade de Green Isle. Mais de 20 equipes da SWAT vasculharam a área com apoio de aeronaves de vigilância. Ele foi encontrado armado, mas se rendeu sem apresentar resistência.

"O suspeito rastejou até as equipes policiais e foi preso sem uso de força", disse o tenente-coronel Jeremy Geiger, da Patrulha Estadual de Minnesota, em coletiva de imprensa.

Segundo o chefe de polícia de Brooklyn Park, Mark Bruley, a operação contou com o trabalho de centenas de investigadores e uma ampla gama de agências policiais federais, estaduais e locais, sendo a maior caçada da história do estado.

O FBI chegou a anunciar uma recompensa de até US$ 50 mil por informações que levassem à prisão de Boelter. Ele havia fugido a pé, abandonando um veículo, que tinha três fuzis AK-47, uma pistola 9 mm e uma lista de nomes de parlamentares e outras autoridades.

Boelter trabalha para uma empresa de segurança e já teve treinamento militar. Ele usou uma máscara nos ataques para não ser identificado, segundo o FBI.

Melissa Hortman era democrata e atuou como presidente da Câmara dos Representantes de Minnesota de 2019 a 2025. Ela ficou conhecida por expandir direitos ao abordo e legalizar o uso recreativo da maconha.

Já John Hoffman é senador estadual de Minnesota e também do Partido Democrata. Ele preside o Comitê de Serviços Humanos do Senado. Ele e a esposa foram baleados e passaram por cirurgia. Não há detalhes sobre o estado de saúde de ambos.

Em entrevista coletiva, Tim Walz disse que a suspeita é de que os ataques tiveram motivação política.