Taxa de desocupação em Salvador foi de 17,9% no 3° trimestre, aponta IBGE
Na RMS, taxa ficou em 19,4%; veja

Foto: Agência Brasil
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (17), mostra que a taxa de desocupação em Salvador foi de 17,9% no terceiro trimestre deste ano. O número é maior do que o registrado na Bahia (15,1%).
A capital baiana teve a maior taxa de desocupação entre as capitais brasileiras pelo segundo trimestre consecutivo. Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), por sua vez, a taxa de desocupação ficou ainda maior do que na Bahia e na capital: 19,4% no terceiro trimestre de 2022. Também mostrou tendência de alta frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 19,1%), foi a maior entre as regiões metropolitanas pesquisadas em todo o Brasil pela segunda vez consecutiva.
Bahia
Segundo o levantamento, a taxa de desocupação na Bahia foi de 15,1% no período. O número apresentou leve redução em relação ao registrado no segundo trimestre ( 15,5%) e foi o menor para um terceiro trimestre em sete anos, desde 2015, quando tinha sido de 13,0%.
Ainda assim, o estado se manteve, pelo terceiro trimestre consecutivo, com a maior taxa de desocupação do país. O indicador baiano seguiu bem acima do nacional (8,7%) e equivalia a quase quatro vezes o verificado em Santa Catarina, que tem a menor taxa de desocupação do Brasil (3,8%).
Redução de trabalhadores
A redução da população ocupada no terceiro trimestre de 2022, na Bahia, foi puxada com mais força pela queda no número de trabalhadores por conta própria e, em menor intensidade, pela diminuição dos empregados no setor privado com carteira assinada.
Entre julho e setembro, o contingente de pessoas trabalhando por conta própria chegou a 1,685 milhão, no estado. Houve queda de 4,4% frente ao segundo trimestre, quando havia 1,763 milhão de autônomos, o que representou menos 78 mil trabalhadores nessa condição em três meses. Na comparação com o terceiro trimestre de 2021, quando 1,874 milhão de pessoas eram trabalhadoras por conta própria na Bahia, a queda foi ainda maior: -10,1%, ou menos 189 mil autônomos no estado, em um ano.