TCU: gastos de autoridades na canonização de Irmã Dulce vão ser investigados
Os cofres da União tiveram um gasto de aproximadamente R$ 186 mil só com diárias de cerca de 39 políticos

Foto: Reprodução
O Tribunal de Contas da União (TCU), através do subprocurador-geral, Lucas Rocha Furtado, solicitou a abertura de uma investigação sobre os gastos de autoridades que participaram da viagem ao Vaticano para acompanhar a canonização de Irmã Dulce .
No pedido endereçado ao TCU, Rocha solicita ainda que o órgão vete o uso de dinheiro público para financiar despesas não justificadas. "Não se pode exigir, pois, dos administradores públicos, simplesmente o mero cumprimento da lei — não basta serem honestos; precisam igualmente parecer honestos", justifica o subprocurador.
"Esse preceito é sintetizado com clareza — e com toda a força da simplicidade dos que agem com retidão e pautam sua vida sobre a ética — no ensinamento de Irmã Dulce que inaugura a presente representação: 'é preciso ter certeza de estar fazendo a coisa certa'", completa.
Com o propósito de celebrar da cerimônia realizada neste domingo (13), no Vaticano, os cofres da União tiveram um gasto de aproximadamente R$ 186 mil só com diárias de cerca de 39 políticos.
A Câmara dos Deputados foi a categoria que mais gastou dos recursos públicos: R$ 106 mil de gastos encontrados com a canonização; seguido do Senado com R$ 60.480 mil; e por fim, STF com R$ 13.143 mil e o Executivo, com cerca de R$ 7.200 mil.