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Teich pede demissão do Ministério da Saúde após discordar de medidas adotadas por Bolsonaro

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Teich pede demissão do Ministério da Saúde após discordar de medidas adotadas por Bolsonaro

Houve discordância com relação ao uso da cloroquina e medidas de isolamento

Por Da Redação
Teich pede demissão do Ministério da Saúde após discordar de medidas adotadas por Bolsonaro
Foto: Reprodução

O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu demissão do cargo nesta sexta-feira (15), antes de completar um mês à frente da pasta. Ele tomou posse em 17 de abril. Essa é a segunda saída de um ministro da Saúde em meio à pandemia do coronavírus. Teich havia substituído Luiz Henrique Mandetta.

Teich apresentou discordâncias com o presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas para combate ao coronavírus. Dentre elas, o uso o uso da cloroquina no tratamento da covid-19 (doença causada pelo vírus), o decreto de Bolsonaro que ampliou as atividades essenciais no período da pandemia e incluiu salões de beleza, barbearia e academias de ginástica, e o plano diretrizes para a saída do isolamento. O presidente defende uma flexibilização mais imediata e mais ampla.

Nelson Teich foi chamado para uma reunião no Palácio do Planalto nesta manhã. Ele esteve com Bolsonaro e depois voltou para o prédio do Ministério da Saúde. A demissão foi anunciada logo depois.

Carreira

Nelson Teich tem 62 anos, é carioca, e nos anos 1990 fundou o Centro de Oncologia Integrado (Grupo COI), onde atuou até 2018. Segundo o perfil dele em uma rede social, trabalhava como consultor em gestão de saúde. Formado em medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), ele se especializou em oncologia no Instituto Nacional do Câncer (Inca) e estudou Gestão de Negócios na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Ele é doutorando de Ciências e Economia da Saúde pela Universidade de York, no Reino Unido.

Na política, o novo ministro da Saúde atuou como consultor informal da equipe de campanha do então candidato Jair Bolsonaro. Chegou a ser cotado para ocupar a pasta, mas Bolsonaro acabou escolhendo Luiz Henrique Mandetta.

 

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