Televisão em volume alto pode ser um indicativo de perda auditiva

A OMS alerta que cerca de 15 milhões de brasileiros têm algum grau de deficiência auditiva

Por Da Redação
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Televisão em volume alto pode ser um indicativo de perda auditiva

Foto: Agência Brasil

Dificuldade de compreensão, não ouvir a campainha tocar, assistir  televisão em volume alto são sinais indicativos de perda auditiva ou surdez, principalmente em idosos.  A Organização Mundial da Saúde alerta que cerca de 15 milhões de brasileiros têm algum grau de deficiência auditiva.

“O envelhecimento é a causa mais comum do problema, uma vez que, com o passar do tempo, geralmente a partir dos 50 anos de idade, o indivíduo passa naturalmente por um processo degenerativo na audição. Ou seja, a pessoa não consegue ouvir com a mesma perfeição de quando tinha 20 anos, devido à morte de células auditivas”, explica o médico e presidente da Associação Baiana de Otorrinolaringologia (ABAO), Marcos Juncal. 

Outras causas que ajudam a doença seriam pessoas com genética, que já tiveram problemas infecciosos (otites, meningites, rubéolas etc), as traumáticas e as doenças sistêmicas, como diabetes, pressão alta, lúpus e artrite. 

A pessoa com audição saudável escuta até 25 dB em todas as frequências. Caso, a pessoa ultrapasse esse limite, pode ter algum grau de perda auditiva, podendo ser leve, moderada, severa ou profunda. Camila Souza percebeu que a avó, de 65 anos, estava apresentando sintomas de surdez após um exame de audiometria. 

"Pela idade, não foi uma surpresa, eu já via que ela tinha dificuldade para ouvir, então levei ao otorrinolaringologista e assim tivemos a certeza do que vínhamos especulando."

Para casos como esses, a primeira orientação é não hesitar em procurar ajuda médica. "O maior erro do ser humano é achar que é comum o idoso não ouvir. Se há uma dificuldade de compreensão, isso está impactando a vida da pessoa negativamente, é fundamental buscar atendimento médico imediato. Afinal, quanto antes iniciar o tratamento, maiores são as chances de recuperação da audição”, reforça Juncal.   

Para os tratamentos, existem a opção de aparelhos auditivos convencionais e próteses, às cirurgias de implante coclear, também chamado de “ouvido biônico”.

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