Tese que pode anular sentenças da Lava Jato havia sido negada por Gilmar Mendes em 2017
À época, Mendes rejeitara o "direito do réu não colaborador de falar por último"

Foto: Nelson Jr.
O julgamento para suspender diversas prisões efetuadas pela Operação Lava-Jato já havia sido transmutada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017.
Naquele ano, Gilmar Mendes também era relator do caso e decidiu que os advogados de fiscais da Receita, condenados na Operação Publicano, operação que investiga esquemas de corrupção na Receita Estadual do Paraná, apresentaram a mesma teses que atualmente está em processo de recurso no STF.
Na época, Gilmar Mendes havia rejeitado o processo negando o "direito do réu não colaborador de falar por último". Já nessa última semana, o mesmo, junto à segunda turma do STF, aprovou o relatório, que agora segue em recurso.
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