Teste de 400km com a Honda XRE 300: encara qualquer parada
Trail de média cilndrada acelera com vigor e suspensão ajuda mas falta força em alta rotação
A Honda XRE é uma porta de entrada para quem quer ir além de uma moto com suspensão de curso longo e de baixa cilindrada, como a própria Bros 160 e a XRE 190. Neste segmento o Brasil tem um amplo mercado a ser explorado já que fora dos centros urbanos há muita estrada de chão, valetas, buracos e todo tipo de dificuldade.
Na linha 2019 a XRE 300 manteve seu consagrado visual, o motor de 291cc flex com 25,6 cv a 7.500 rpm e 2,8 mkgf a 6.000 rpm e o bom curso de suspensão com 245mm na dianteira e 225mm na traseira, fazem dela uma boa companheira de estrada. No entanto, a partir dos 110Km por hora ela já supera as 6.000rpm e parece "pedir marcha", o que poderia ser resolvido com um câmbio mais longo.
Os freios ABS agora tem resposta mais intuitiva e não travam a XRE com muita força, oferecendo controle e segurança com mais equilíbrio. Os farois em LED são fortes e bom facho bem amplo, melhorando a pilotagem noturna. Falando nisso, o painel é digital do tipo blackout e mesmo sem oferecer indicador de marcha mostra consumo médio e instantâneo onde a moto alcançou 33km rodados com 1 litro de gasolina.
Com peso de 148Kg, ela está 5,4Kg mais leve mas isso não se deve a alterações mecânicas mas sim às carenagens que foram aprimoradas. O suporte do baú agora está integrado à alça do garupa e há espaço para as duas pessoas sem dificuldade. A Honda XRE tem como concorrentes a Yamaha XTZ 250 Lander e Tenerè, Kawasaki Versys X-300, Suzuki V-Strom 250 e BMW G 310 GS. O preço é de R$ 18.200 com carenagem nas cores prata ou preta e R$ 18.690,00 nas versões Rally e Adventure.
