Uma viagem a bordo do Lexus NX300h

O SUV híbrido da Lexus apresenta bom espaço interno mas peca no quesito motor

[Uma viagem a bordo do Lexus NX300h]

FOTO: Guilherme Magna

O NX300 foi lançado oficialmente em 2015, alinhando o mercado brasileiro com a linha premium da Toyota. Em 2018, poucos anos depois da chega do SUV a combustão, a Lexus lançou a versão híbrida do carro mostrando a tendência de tornar sucessos como o Toyota RAV4, o Prius e este ano o Corolla, referência nessa motorização. Aliás, hoje no mercado brasileiro, todos os modelos da divisão de luxo da Toyota são híbridos. 

O Lexus foi o primeiro do grupo a desembarcar no país. O design arrojado combina com sua motorização.

A bordo de um veículo híbrido 

O silêncio é a principal qualidade do Lexus NX300h. Ao ligar o carro e posicionar a alavanca em D (drive), o carro inicia a movimentação com leve assobio produzido pelo propulsor elétrico. 

Saiu de linha o antigo motor 2.0 turbo de 238cv que foi substituído pela tecnologia híbrida com motor menor e outros auxiliares elétricos. O NX 300h vem com motor 2.5 de quatro cilindros alimentado a gasolina de 155cv e 21,4 kgfm de torque máximo; auxiliado por motor elétrico para as rodas dianteiras com 143 cv e 27,5 kgfm e outro propulsor elétrico para as rodas traseiras, de 67 cv e 14 kgfm, ambos  com função regenerativa que aproveita a energia dispensada na frenagem para recarregar as baterias. No entanto essa força não se traduz em potência já que o Lexus tem perfil familiar e ganha velocidade sem emoção. No entanto destaque para a suspensão que faz o carro “flutuar” mesmo nos piores terrenos. A média de consumo na cidade foi de 10,8km/l.

A principal ressalva ficou no trajeto rodoviário, marcando apenas 13,8km/l, bem abaixo do esperado para um modelo híbrido. Andamos com o carro sempre entre 100 e 120km/h, limites permitidos na via.Em ultrapassagens sentimos a necessidade de um torque maior, o carro demora para responder.  Em compensação o conforto é um ponto alto do carro. Em geral o NX300h se saiu bem.

Entre os destaques está o seletor de modos de condução (Normal, Eco e Sport) com uma opção 100% elétrica, recomendado para curtos trajetos em baixas velocidades, como em ruas e percursos planos, comuns nos Estados Unidos mas não aqui. Apenas a versão F-Sport, testada por nossa reportagem, acrescenta um quarto modo chamado Sport+, que atua juntamente com a suspensão ativa para reforçar a sensação de dirigibilidade esportiva que é perceptível. Neste caso o câmbio CVT retarda as trocas e disponibiliza mais torque.

Design

Se por um lado o visual do Lexus é conhecido, por outro ainda há um arrojo notável no seu desenho para sair da mesmice. Há luzes em LED, a grade agressiva e recortes que formam uma espécie de "predador" na dianteira.

Apesar do kit multimídia não ser touchscreen, falha grave num carro desse perfil, há um mousepad de fácil acesso e funcionalidade simples para percorrer os comandos da tela. Em contraponto, até a distribuição de torque das rodas é possível monitorar no carro. O som tem boa qualidade e há entradas do tipo USB e conexão com celulares sem dificuldade. O volante é multifuncional e a coluna tem ajuste de altura e profundidade.

 


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