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TJ-RS aceita denúncia do MP e dez pessoas viram réus por abate e venda ilegal de carne de cavalo

Oito serão julgadas por organização criminosa

Por Da Redação
Ás

TJ-RS aceita denúncia do MP e dez pessoas viram réus por abate e venda ilegal de carne de cavalo

Foto: MP/Divulgação

Cerca de 10 pessoas viraram réus após o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) aceitar a denuncia do Ministério Público (MP) por venda e abate ilegal de cavalo em Caxias do Sul. O produto era usado para a confecção de hambúrgueres que eram vendidos em restaurantes. 

Dessas 10 pessoas, oito serão julgadas por organização criminosa e adulteração de produto alimentício destinado à consumo e as outras duas por crime contra as relações de consumo. Seis pessoas foram presas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar. Dois deles, segundo o MP, confessaram os crimes durante interrogatório.

De acordo com a denúncia do MP, o primeiro acusado era responsável pela compra e abate irregular de cavalos e pelo descarte e desossa das carcaças. O segundo (pai do primeiro) era dono da chácara onde ocorria o abate, local considerado insalubre, e auxiliava na desossa. Nesse local, também foram apreendidos 280 kg de produtos lácteos vencidos. A terceira acusada, que é da mesma família, auxiliava na comercialização dos lácteos, além de estacionar os caminhões utilizados para transportar animais. 

O quarto acusado era o idealizador da organização criminosa e, ajudava na desossa das carcaças na chácara, fazia a moagem de carnes em sua casa, mantendo, também, em refrigeradores e freezers, carnes corrompidas para a venda. A quinta pessoa recebia informações sobre a quantidade de carne e de guisado que deveriam ser produzidos para atender à demanda do comércio clandestino, repassando as informações aos compradores e que abatiam os cavalos. 

O sexto denunciado era o principal comprador de carnes de cavalo já desossadas. Segundo a denúncia do Ministério Público, ele mantinha contato pessoal e telefônico constantes com os demais investigados para tratar sobre quantidades a serem produzidas, de acordo com a demanda apresentada por clientes de restaurantes e de lancherias de Caxias do Sul e, por um parceiro de organização criminosa, proprietário de uma hamburgueria clandestina, onde os outros denunciados confeccionavam a carne para venda. 

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