Transpetro assina acordo com associações de pescadores em Madre de Deus e São Francisco do Conde
Parceria beneficia mais de 4 mil trabalhadores de comunidades tradicionais de pesca artesanal

Foto: Arquivo/Agência Brasil
A Transpetro assinou um acordo com sete associações de pescadores - que integram mais de 4 mil trabalhadores de comunidades tradicionais da pesca artesanal - em Madre de Deus e São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A medida tem o objetivo de desenvolver e fortalecer a atividade no local.
Segundo a Transpetro, a iniciativa prevê o apoio mais imediato, com o fornecimento de apetrechos de pesca, bem como ações mais estruturantes que incluem a organização e reforma das associações, reparo de embarcações, treinamentos e capacitação profissional.
“Marcamos a abertura para uma relação contínua com os pescadores e marisqueiras que atuam na Baía de Todos os Santos. Assim, reafirmamos o nosso compromisso social e ambiental com as comunidades nas regiões onde atuamos”, afirma a gerente setorial de Relacionamento Comunitário da Transpetro, Karen Joyce Aragão.
Ela ressalta que este é o primeiro passo e a companhia seguirá dialogando e compreendendo as demandas de forma a melhorar as condições de vida e de trabalho dessas pessoas. “Vamos visitar as associações para entender melhor a organização da pesca no local, mapear e registrar as necessidades individuais de cada entidade. Essas informações servirão para elaborar um plano de ação detalhado para as próximas etapas”, explica.
Parceria inédita na relação entre Transpetro e pescadores
Representantes das associações destacaram que este tipo de proximidade com a empresa é algo novo. Para Silas de Jesus Bittencourt, presidente da Central da Pesca, destaca que, pela primeira vez, foi recebido pela gestão da companhia e pode levar a situação dos pescadores que estão em vulnerabilidade. “Fomos acolhidos e conseguimos sair com este apoio que será muito bom para os pescadores. É o início de uma parceria e nossa esperança é que continue com projetos e políticas públicas que possam melhorar nossa condição”.
Para Maria Zilda de Almeida, presidente da Associação de Pescadores e Marisqueiras do Cação (Apemac), essa iniciativa é muito importante. “Somos uma classe sofrida e nunca tivemos um acordo deste tipo. Ficamos felizes em saber que teremos recursos para fazer melhorias na sede e comprar alguma coisa para os pescadores. Acreditamos que o acordo irá trazer muitos benefícios agora e no futuro”, comenta.