Trégua entre EUA-China refletem nas bolsas da Europa
O superávit teve o maior patamar em mais de 20 anos, atingindo os 27,9 bilhões de euros em março

Foto: Agência Brasil
Investidores das bolsas europeias acompanham com cuidado as negociações comerciais entre a União Europeia e Washington, após o anúncio da trégua tarifária entre EUA e China, que diminui os temores de recessão. Porém, a União Europeia tenta conseguir acordos mais vantajosos que os obtidos pelo Reino Unido e China.
A trégua comercial entre os Estados Unidos e a China impulsionaram as bolsas da Europa que encerraram com alta, nesta sexta-feira (16). O balanço corporativo também influenciou no aumento.
Em relação ao campo macroeconômico, o superávit chegou a 27,9 bilhões de euros em março, sendo o maior número em mais de 20 anos.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ainda criticou a Rússia por não estar nas negociações de paz e disse que fará novas sanções econômicas contra Vladimir Putin.
Confira a repercussão nas grandes cidades europeias:
Londres – FTSE 100 aumentou 0,59%, aos 8.684,56 pontos, e acumulou alta semanal de 1,52%.
Frankfurt – DAX aumentou 0,30%, aos 23.767,43 pontos, com ganho semanal de 1,14%.
Paris – CAC 40 aumentou 0,42%, aos 7.886,69 pontos, e acumulou ganho de 1,85%.
Milão – FTSE MIB aumentou 0,59%, aos 40.656,26 pontos, com ganho semanal de 3,27%.
Madri – IBEX 35 aumentou 0,96%, aos 14.064,50 pontos, com ganho semanal de 3,76%.
Lisboa – PSI 20 aumentou 0,61%, aos 7.235,99 pontos, e acumulou alta semanal de 3,55%.
Já o Stoxx 600 aumentou 0,42% e assegurou a quinta semana de ganhos sucessivos (2,10%).
A Richemont que controla a Cartier, em que a ações subiram em quase 7% depois da divulgação de vendas acima do esperado no 4° trimestre fiscal. Contudo, a Novo Nordisk diminuiu 1,81% depois que o atual CEO comunicou que iria deixar o cargo.