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Trigêmeas Adriana, Alessandra e Andréia Dantas estão de volta ao fisiculturismo

Conhecidas no Brasil inteiro como as trigêmeas fisiculturistas, elas surpreendem: na verdade as beldades são parte de quadrigêmeos

Por Michel Telles
Ás

Trigêmeas Adriana, Alessandra e Andréia Dantas estão de volta ao fisiculturismo

Foto: Divulgação

A união faz a força! Esse famoso ditado popular cai como uma luva para as trigêmeas Adriana, Alessandra e Andréia Dantas, atletas de fisiculturismo, que após sofrerem bullying na escola, encontraram a superação no esporte. “Nós éramos muito magras. Chegávamos a usar dois sutiãs, duas calças para parecer mais encorpadas. E o fisiculturismo nos ajudou a melhorar a autoestima com o ganho de massa muscular, o desenvolvimento da musculatura e do próprio corpo”, diz Alessandra. Assim, viraram o jogo e agora, onde quer que estejam, chamam a atenção pela beleza estonteante, com corpos desenhados pelos treinos, que elas garantem, é bem pesado. “Por isso amamos o fisiculturismo. Treinamos todos os dias, uma ajudando a outra, o que nos faz valorizar ainda mais o atleta e a participação em um campeonato”, explica Adriana. “Também temos muito cuidados com a nossa alimentação. Hoje, estamos felizes com nossos corpos. É muito engraçada a cara das pessoas. Quando estamos treinando, por exemplo, todos ficam olhando para ver se é verdade que somos três”, diverte-se Andréia Campeãs paulistas de fisiculturismo, elas agora se preparam para disputar a mais importante competição do mundo: o Mr. Olympia Amateur Brazil, que acontece dos dias 18 a 20 de outubro durante a BTFF – Brasil Trading Fitness Fair, feira que reúne as principais novidades do universo fitness, de saúde e bem estar, na Expo Center Norte, em São Paulo. “Estamos animadas. Ainda mais que estaremos as três juntas novamente, no palco, dia 19”, diz Adriana, já que as irmãs passaram um tempo no exterior por conta de seus casamentos – Alessandra viveu nos Estados Unidos e Andréia acabou de chegar da Itália, onde morou seis anos. “Mesmo competindo entre nós, o que importa é estarmos juntas. Qualquer uma que ganhar, é como se as três ganhassem”, sorri Alessandra. “Vamos competir na categoria Bikini”, emenda Andréia sobre o torneio criado em 1965, em Nova York, atualmente com sede em Las Vegas.

Quadrigêmeos

Conhecidas no Brasil inteiro como as trigêmeas fisiculturistas, elas surpreendem: na verdade as beldades são parte de quadrigêmeos. “Temos mais um irmão”, revela Adriana. Nascidos em Brasília, no Distrito Federal, os quatro foram um dos primeiros casos de quadrigêmeos – naturais, sem tratamentos de fertilização - no país. “Somos de uma família humilde e nossos pais ficaram ao mesmo tempo surpresos e chocados com a notícia dos nascimentos”, relata Alessandra. Tanto que o pai, professor de karatê, chegou a desmaiar já que estava desempregado. Mas a história virou notícia nacional e acabou sensibilizando muitas pessoas, inclusive o governador do Estado, que deu uma casa para a família. Aos 10 anos, foram incentivadas pelo pai a começar a praticar esportes como vôlei, basquete, queimada, entre outros, além, é claro, do karatê. Também ingressaram na carreira de modelo, quando tiveram a oportunidade de ir ao Rio de Janeiro. “Fizemos de tudo, trabalhamos como figurantes, modelo, vendedoras de loja... Passamos dificuldades, mas jamais perdemos a força de vontade.” Nesse período, passaram um dia inteiro nos estúdios da Globo até que conseguiram jogar um book de fotos dentro do carro da Marlene Mattos, na época empresária de Xuxa Meneghel, e acabaram participando da pré-estreia do filme “Xuxa e os Duendes” (2001). Por conta do sucesso, veio um convite para posarem nuas na revista Playboy, o qual recusaram. “Não era a nossa”, diz Alessandra. Depois, mudaram para São Paulo, onde conseguiram mais jobs de modelo e trabalharam como promoters, até que Alessandra se casou e foi morar nos Estados Unidos. Logo depois foi a vez de Andréia, que foi viver com o marido na Itália. Adriana, no entanto, ficou no Brasil e continuou competindo.

Juntas novamente

Agora, todas mães – de meninos – as trigêmeas voltam a competir juntas. “Foi muito difícil ficar separadas pois sempre estávamos juntas”, conta Adriana, campeã da modalidade bikini em 2016. E os planos não param por aí: além das competições nacionais, elas pretendem participar de campeonatos internacionais e investir no mercado de moda com três marcas de roupas: lingerie, fitness e calcinhas modeladoras. “O objetivo é trabalhar e vencer na vida juntas.” Alguma dúvida que elas conseguem? Como diz outro famoso ditado popular: “um é pouco, dois é bom e três é demais.” Só que no caso delas, convenhamos, as três são absolutamente demais!

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