TST elege primeira mulher para presidência da corte
A posse será no dia 19 de fevereiro de 2020

Foto: Reprodução / Folha
Pela primeira vez, uma mulher vai presidir o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Nesta segunda-feira (9), a ministra Cristina Peduzzi foi eleita ao cargo. O ministro Vieira de Mello para vice-presidente e Aloysio Corrêa da Veiga para ocupar a cadeira de corregedor-geral da corte no biênio 2020/2022.
A posse será no dia 19 de fevereiro de 2020. Peduzzi vai substituir o ministro Brito Pereira que ainda estará à frente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).
“Muito me orgulha a contingência histórica a ser a primeira mulher eleita presidente do tribunal”, afirmou a ministra.
Sobre
Peduzzi nasceu em 21 de dezembro de 1952, é ministra do TST desde 21 de junho de 2001, e ex-diretora da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), eleita para o biênio 2016/2018.
Estudou Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Ela concluiu o curso na Universidade de Brasília (UnB) em 1975, e também obteve pela Unb o título de mestre em Direito, Estado e Constituição.
Exerceu a advocacia desde 1975 até sua nomeação para o TST em 2001, com exceção dos períodos em que foi procuradora da República, em 1984, e procuradora do Trabalho, em 1992.