Twitter consultou FBI antes do bloqueio definitivo de Trump
'Twitter Files' mostra como a rede social agia em colaboração com autoridades

Foto: Reprodução/Redes Socias
O novo CEO do Twitter, Elon Musk, compartilhou em seu perfil na última sexta-feira (9), uma série de publicações do jornalista Matt Taibbi, onde ele relata eventos que antecederam o bloqueio do perfil do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. A terceira rodada do chamado 'Twitter Files', evidencia interações entre ex-executivos da rede social e o FBI.
Matt Taibbi teve acesso a documentos que revelam parcialidade da rede social ao decidir censurar posts, diferentemente do que dizia a empresa sobre ser uma regra que valia para todos os usuários. Para o jornalista, o Twitter “era uma mistura única de imposição automatizada baseada em regras e moderação mais subjetiva por parte de executivos seniores”. A plataforma “tinha uma vasta gama de ferramentas para manipular a visibilidade, a maioria das quais lançadas contra Trump”
Segundo Taibbi, o Twitter era seletivo e filtrava as publicações de Trump até uma semana antes das eleições. A intenção, segundo o jornalista, era de que alguns posts não pudessem ser respondidos, compartilhados ou curtidos, o que não acontecia com Joe Biden.