Um céu programado: o show de drones que virou assinatura tecnológica em Santa Catarina!

O céu de Balneário Camboriú virou palco no Desafio Jota Racing. Um show de drones sincronizados transformou a noite em um painel digital a céu aberto

Por Michel Telles
Às

Um céu programado: o show de drones que virou assinatura tecnológica em Santa Catarina!

Foto: Divulgação

No Desafio Jota Racing, a inovação não ficou restrita à pista nem ao ronco dos motores. Um dos momentos mais aguardados da noite veio do alto. Um show de drones coreografados transformou o céu de Balneário Camboriú em um painel digital, com desenhos luminosos e movimentos calculados em tempo real a partir de algoritmos de sincronização.

Foram centenas de equipamentos autônomos, configurados para voar em formação, alternar cores, criar figuras geométricas e interagir com o ritmo da trilha musical. O detalhe que fechou a experiência: a música executada foi composta pelo próprio organizador do evento, Jonathan Neves, que usou a trilha como matriz de tempo para os comandos de luz.

O resultado visual impressionou quem já está acostumado a fogos de artifício ou lasers. Aqui, a precisão era cirúrgica. Cada drone tinha coordenadas pré-programadas, comunicação sem fio, sensores anticolisão e rota definida por GPS. É a tecnologia substituindo combustão e pólvora por inteligência embarcada e engenharia de movimento.

No momento em que as aeronaves subiram, o Speedway Music Park virou plateia silenciosa. O público acompanhou o desdobrar de imagens luminosas no céu como se assistisse a uma projeção física de software. Nada de explosões, apenas algoritmos transformados em desempenho artístico. 

O espetáculo foi desenvolvido pela Fly Works, empresa referência em tecnologia de shows aéreos, com cobertura cinematográfica da Coptercam, que utilizou uma Porsche Cayenne câmera car — o mesmo modelo empregado em produções como Velozes e Furiosos e na série Senna.

O espetáculo reforça um novo caminho para eventos de grande porte. Se o automobilismo trabalha no limite da mecânica, o show aéreo mostrou o limite da automação criativa. O drone não vibra com aceleração, mas traduz bit e pixel em coreografia milimétrica.

Para um encontro que se propôs a unificar esporte, cultura e entretenimento, o efeito foi imediato. O público saiu com a sensação de ter assistido a algo que nenhum escapamento ou pneu supera: um céu redesenhado por tecnologia, música e imaginação programável

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