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Um dos PMs que agrediu jovem em shopping no Rio de Janeiro é esperado para depoimento em delegacia

Policiais foram identificados como do Batalhão de Choque da PM e do programa Segurança Presente

Por Da Redação
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Um dos PMs que agrediu jovem em shopping no Rio de Janeiro é esperado para depoimento em delegacia

Foto: Reprodução

Um dos policiais que agrediu um jovem em um shopping na Iha do Governador, no Rio de Janeiro, é esperado nesta segunda-feira (10) para prestar depoimento na delegacia. O depoimento está marcado para às 14h. 

Os dois policiais que abordaram a e agrediram o jovem foram identificados como Diego Alves da Silva, soldado do Batalhão de Choque; e Gabriel Guimarães Sá Izaú, sargento lotado no programa de Segurança Presente. No entanto, não há informações sobre qual dos dois vai prestar depoimento nesta segunda-feira. 

Imagens da câmera de segurança da Loja Renner, no Ilha Plaza Shopping, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, mostraram o exato momento em que o entregador de 18 anos foi abordado pelos dois. 

Ao Fantástico, a vítima, Matheus Fernandes afirmou que mostrou identidade e mesmo assim teve a arma apontada na cabeça. "Só pensava em sair dali. Sem entender. Como assim? Do nada, ele botar a arma na minha cabeça. E eu com a minha identidade aqui na minha mão e o relógio, do outro, e ele com a pistola na minha cabeça perguntando se eu era maluco, se eu queria morrer?", disse.

Matheus contou que havia ido ao shopping na última quinta-feira (6) para trocar um relógio que comprou para o Dia dos Pais. Ao chegar na loja, foi abordado e levado para a escada de emergência do shopping. Mesmo com o documento e a nota fiscal que comprovava a compra do relógio, não foi suficiente.

O jovem só foi solto quando mais pessoas se aproximaram para ver o que estava acontecendo. Segundo o jovem, nesse momento os agressores foram embora, devolveram a carteira dele, mas não o cartão de crédito.

O Ilha Plaza Shopping informou que os dois homens não trabalham no shopping e, que o segurança que aparece no vídeo não interferiu porque os agressores se identificaram como policiais.

O shopping também afirmou que repudia a violência e que vai colaborar com as autoridades.

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