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Universidades brasileiras querem usar inteligência artificial para detectar variantes do novo coronavírus

No total, cinco instituições participam do projeto

Por Da Redação
Ás

Universidades brasileiras querem usar inteligência artificial para detectar variantes do novo coronavírus

Foto: Agência Brasil

Universidades brasileiras criaram em parceria um projeto para combater a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, usando inteligência artificial. Os pesquisadores têm como principal objetivo usar a tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do novo coronavírus, prever possíveis novos focos da doença e identificar comorbidades ainda não associadas aos casos graves da doença.

A iniciativa é uma das doze selecionadas pela Chamada Pública BRICS Covid-19. A ação apoia pesquisas de enfrentamento à crise sanitária nos países do bloco, mas a China não participa. No Brasil, o projeto é coordenado pela professora de Robótica e Inteligência Artificial Esther Colombini. Ela, que integra o Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), também atua junto à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

No total, atuam no projeto pesquisadores da própria Unicamp, da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. "Médicos e especialistas só conseguem identificar novas cepas quando eles vão percebendo novos padrões da covid", disse Esther. 

Com o uso de inteligência artificial, será possível analisar milhões de prontuários e exames clínicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padrões. Além de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar também em outras frentes. "Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padrões a pessoa pode ter uma evolução melhor ou pior da doença. Hoje uma comorbidade prévia pode ser um fator agravante, mas talvez no futuro não seja. A idade ainda é importante, mas não é um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes é justamente alimentá-los o tempo inteiro com novos dados para que eles possam identificar novos padrões", explicou.

A expectativa é que os primeiros resultados possam ser vistos dentro de seis meses. Até lá, um dos desafios será conseguir uma base de dados robusta para mapear os padrões. Até o momento, os pesquisadores usam bancos de dados públicos e de alguns hospitais privados de São Paulo. "A ideia é expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais", disse ela.

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