Vacina pode proteger mães e bebês dos efeitos do uso de cocaína na gravidez, diz pesquisa da UFMG
O uso da cocaína na gravidez está associado a quadros graves, tanto na gestante quanto no feto

Foto: Reprodução/Siphiwe Sibeko/Direitos Reservados Saúde
Pesquisadores da UFMG demonstram que o uso de uma potencial vacina anticocaína pode proteger grávidas e seus bebês durante a gestação e amamentação contra os efeitos da cocaína no cérebro, com produção de anticorpos do tipo IgG.
O uso da cocaína na gravidez está associado a quadros graves, tanto na gestante quanto no feto, com repercussões ao longo da vida da criança. Entre os problemas que podem decorrer do uso da droga durante a gestação, estão pré-eclâmpsia grave, aborto espontâneo e parto prematuro com complicações. Os filhos, por sua vez, podem nascer com baixo peso, malformações e síndrome de abstinência.
A vacina injetada em ratas grávidas gerou anticorpos que impediram ou reduziram a passagem de cocaína para o cérebro da mãe e para os fetos, pela placenta. Além disso, os pesquisadores descobriram que os anticorpos passam através do leite, protegendo também os lactentes.


