Vacinação reduz risco de desenvolvimento da Covid longa, aponta estudo
Cerca de 54% dos vacinados são menos propensos a relatar dores de cabeça

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Dados de um levantamento feito por pesquisadores da Universidade Bar-Ilan no município de Safed, em Israel, apontam que pessoas vacinadas com as doses da Pfizer/BioNTech ficam menos propensas a desenvolver a Covid longa do que as não vacinadas. Segundo os pesquisadores, a vacinação protege contra essa forma da doença porque minimiza o tempo de circulação do vírus no organismo durante as infecções avançadas.
Ainda de acordo com os dados, os indivíduos que desenvolvem a Covid longa costumam apresentar sintomas persistentes como fadiga, falta de ar e dificuldade de concentração durante semanas, meses ou anos. Especialistas estimam que até 30% das pessoas infectadas, incluindo as que não foram hospitalizadas, apresentam essa condição.
Para examinar os efeitos a longo prazo, entre julho e novembro de 2021, Michael Edelstein, epidemiologista da Universidade Bar-Ilan e coautor do estudo, perguntou a mais de 3.000 pessoas se apresentavam os sintomas mais comuns da Covid longa.
Ele e os outros pesquisadores que fizeram o estudo compararam a prevalência de cada sintoma com o status de vacinação autorrelatado e descobriram que os participantes totalmente vacinados, e que também tiveram Covid, eram 54% menos propensos a relatar dores de cabeça, 64% menos propensos a relatar fadiga e 68% menos propensos a relatar dores musculares, do que os seus homólogos não vacinados.


