Vacinas contra Covid-19 estão sendo estudadas desde antes da pandemia
Chineses estudam imunizante contra o vírus desde 2003

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As vacinas contra a Covid-19 devem ser as mais rápidas da história da ciência a ficarem prontas porque, até o momento, o novo coronavírus não teve mutações significativas, o que é fundamental para um imunizante de sucesso.
Só será possível ter vacinas quase autorizadas pelas agências reguladoras de saúde porque os estudos foram iniciados em dezembro de 2003, quando o SARS-CoV-1 surgiu e provocou uma epidemia na Ásia.
Em 2004, a Sinovac já havia feito os primeiros testes clínicos em humanos. Ou seja, os chineses já tinha a tecnologia para o desenvolvimento de imunizantes contra o coronavírus há 16 anos.
Com o surgimento do SARS-CoV-2, em dezembro de 2019, na cidade chinesa Wuhan, o laboratório direcionou a linha de pesquisa para esse vírus, cujo genoma tem 80% de semelhança.
Atualmente a vacina da Sinovac Biotech, está sendo testada no Brasil por meio de um parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, e usa uma tecnologia tradicional, de vírus inativado, a mesma das vacinas da gripe oferecidas todos os anos no SUS.


