• Home/
  • Notícias/
  • Bahia/
  • Vaqueiro é resgatado em situação semelhante à escravidão no oeste da Bahia

Vaqueiro é resgatado em situação semelhante à escravidão no oeste da Bahia

Homem vivia há 8 meses sem luz e água encanada

Por Da Redação
Às

Vaqueiro é resgatado em situação semelhante à escravidão no oeste da Bahia

Foto: Reprodução / TV Bahia

Foi encontrado em situação de trabalho semelhante à escravidão, um homem de 52 anos, em uma fazenda, na zona rural de Riachão das Neves, no oeste da Bahia. O dono da propriedade, que também desenvolve trabalhos sociais na cidade, foi preso na segunda-feira (20), mesmo dia em que o trabalhador foi resgatado, e liberado no dia seguinte. 

Conforme a Gerência Regional do Trabalho de Barreiras, município que fica na mesma região, o homem atuava como vaqueiro e recebia salário de R$ 1.250 mensais, contudo, morava na fazenda em condições subumanas.

Aos fiscais do órgão e agentes da Polícia Federal, que fizeram o resgate, o trabalhador disse que estava sozinho no local desde o mês de abril, sem banheiro, água encanada, nem energia elétrica.

Ele, que não teve nome divulgado, contou que tomava banho em um rio e utilizava uma área de mata para fazer as necessidades fisiológicas. Com o salário que recebia, caminhava três quilômetros para pegar um veículo e fazer compras, na sede do município.

O dono da propriedade, que também não foi identificado, foi detido, mas vai responder ao processo em liberdade. Ele foi liberado após pagar verbas rescisórias devidas ao vaqueiro, cujo valor não foi informado. Caso seja condenado, o fazendeiro pode pegar de dois a oito anos de prisão.

Conforme previsto em lei, o trabalhador vai ter direito a três parcelas de seguro-desemprego, e estará protegido pela Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo na Bahia.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.