Veja vídeo: Sniper alemão se defende de acusações de treinar Comando Vermelho no Rio
Robin ainda se colocou à disposição de Bolsonaro para treinar forças militares

Foto: Reprodução/Instagram
O atirador de elite alemão Robin Zane publicou um vídeo se defendendo das acusações de ser um instrutor de tiros para a facção criminosa Comando Vermelho, no Rio de Janeiro. O militar, que lutou ao lado dos Estado Unidos na guerra da Síria, diz que foi alertado por um amigo que seu nome estava sendo divulgado em um grupo da plataforma Whatsapp.
O grupo que ele cita se chama 'Inteligência e Contra-Inteligência', e entre os membros foi associado o nome dele a um artigo da revista Veja, publicada no dia 22 de agosto, que falava sobre relatórios do Governo que indicavam o recrutamento de “mercenários da África e Europa Oriental” para treinar e armar traficantes.
Os dados pessoais de um ano atrás do militar, como o número de telefone antigo, conta nas redes sociais e fotos, foram compartilhados entre os cerca de 50 membros do grupo.
O atirador tratou de desmentir as falsas acusações ainda disse estar a disposição do presidente Jair Bolsonaro para combater, de graça, as forças criminosas do país. "Eu não entrei na guerra da Síria para lutar contra os terroristas da ISIS, para chegar no Brasil e ajudar narcoterroristas [...] Presidente Bolsonaro, estou a sua disposição. Me ofereço a treinar sua polícia, seus militares e suas forças especiais de graça. Pois a minha casa é o Brasil agora", disse o militar.
Robin procurou a Polícia Civil para registrar um Boletim de Ocorrência contra as fake news afim de descobrir que iniciou a disseminar as informações pelas redes sociais. O caso está sendo investigado.
Confira o vídeo: