Velas de ignição podem ser prejudicadas pelo trânsito pesado

Velas deterioradas podem causar problemas como dificuldade ao dar a partida.

[Velas de ignição podem ser prejudicadas pelo trânsito pesado]

FOTO: Divulgação

Grandes cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, entre outras, sofrem com um alto índice de trânsito e isso pode ser prejudicial ao veículo, especialmente para componentes que sofrem desgaste independente da quilometragem rodada, como as velas de ignição. O sistema de partida é especialmente requerido nestas situações consideradas como "uso extremo" pelas montadoras.

Segundo a NGK, fabricante de peças para sistemas de ignição, isso acontece porque, embora o carro esteja parado no congestionamento, o motor continua funcionando e em condições que não são adequadas, como baixa rotação e baixa temperatura na câmara de combustão.

"Muitas vezes, o motorista se baseia apenas na quilometragem para realizar as revisões, o que não é correto. No trânsito intenso, a quilometragem não é alterada, mas os componentes continuam trabalhando sob condições severas", explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK. 

As próprias montadoras recomendam que os veículos que encaram congestionamentos com frequência devem antecipar pela metade o plano de manutenção. "Se o manual do proprietário orienta a inspeção das velas a cada 20.000 quilômetros, as mesmas devem ser analisadas por um especialista após 10.000 quilômetros", completa. Da mesma forma o óleo, filtros e outros componentes como os freios são especialmente requeridos sob trânsito pesado.

Durante a revisão, o mecânico de confiança está apto a identificar problemas verificando a aparência das velas, o que pode sinalizar falhas no motor como excesso de combustível, infiltração de óleo e de fluido de arrefecimento na câmara de combustão e uso de gasolina ou etanol de má qualidade.

A manutenção preventiva, ajuda a evitar falhas graves no motor, além de ter valor de reparo menor para o proprietário do veículo. O especialista da empresa alerta que, postergar a manutenção periódica, além do risco de danificar outros componentes, eleva o custo da manutenção e aumenta o consumo de combustível, o que representa um custo alto que, muitas vezes, não é contabilizado pelo proprietário do veículo.

 


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