• Home/
  • Notícias/
  • Economia/
  • Vendas no comércio da Bahia eleva confiança de empresários a 18,5% em outubro, diz Fecomércio

Vendas no comércio da Bahia eleva confiança de empresários a 18,5% em outubro, diz Fecomércio

Apesar da alta, percentual ainda está 21% abaixo do patamar do início da pandemia

Por Da Redação
Às

Vendas no comércio da Bahia eleva confiança de empresários a 18,5% em outubro, diz Fecomércio

Foto: Reprodução/ iStock

Após a reabertura do comércio em Salvador, o Índice de Confiança a do Empresário do Comércio (ICEC), da Fecomércio, na Bahia, iniciou um ciclo de altas em outubro, quando atingiu 98,5 pontos, maior patamar desde maio, com um crescimento de 18,5% em relação a setembro, que já havia apontado elevação de 20,8% na comparação com agosto. 

O mês de junho ainda é considerado o pior momento o ano, a ICEC subiu 61,7% após esse período, mas ainda está 21% abaixo do patamar do início da pandemia, em março, quando registrou 124,8 pontos. 

Segundo o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, esse desempenho está sendo puxado novamente pelo Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) que registrou crescimento de 53,9% ao passar dos 44,9 pontos em setembro para os atuais 69,1 pontos.

“Em dois meses o subíndice acumula alta de 156,4%. Mas vale lembrar que a pontuação estava no extremo pessimismo, em 26,9 pontos, o que é natural devido às variações mais acentuadas quando há uma base fraca de comparação”, pontua Guilherme.

“As vendas têm melhorado, como mostrou o levantamento de agosto, cujo faturamento do setor no estado registrou 10% na comparação anual, com destaque para os segmentos de eletroeletrônicos, materiais de construção e móveis. Esses três altamente influenciados pela injeção do auxílio emergencial”, esclarece Dietze.

Contudo, o especialista avalia que “o ritmo de crescimento dos subíndices e, por consequência, do índice geral tende a ser menor nos últimos meses do ano, mesmo com o Natal chegando”. Ele ainda completa que “não há motivos para ser pessimista, porém o otimismo tem que vir com cautela e com o entendimento de que as variáveis que determinam o consumo ainda estão numa situação pior ou menos positiva do que em 2019”.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário