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Vídeo: juiz do Paraná que atuou na Lava Jato é flagrado furtando garrafas de champanhe em supermercado

Após os episódios, ele foi suspenso do cargo e se tornou alvo de um processo administrativo disciplinar

Por Da Redação
Às

Vídeo: juiz do Paraná que atuou na Lava Jato é flagrado furtando garrafas de champanhe em supermercado

Foto: Reprodução

Câmeras de segurança de um supermercado de Blumenau, em Santa Catarina, registraram momentos em que o juiz federal Eduardo Appio, da 18ª Vara de Curitiba, furta três garrafas de champanhe em dias diferentes. 

O caso veio à tona em outubro deste ano e, por causa do episódio, ele foi suspenso do cargo e se tornou alvo de um processo administrativo disciplinar por decisão da Corte Especial Administrativa do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). 

Antes de ser suspenso, Appio atuava na vara responsável por processos previdenciários. Em 2023, o magistrado atuou nos  processos da Lava Jato. 

De acordo com as investigações, o primeiro caso do furto foi registrado no dia 20 de setembro. Appio pega uma garrafa na adega do supermercado enquanto segura sacolas. Em outro corredor, ele se abaixa e mexe nas sacolas para disfarçar enquanto coloca a bebida dentro. Na sequência, ele vai embora e passa pelo caixa sem pagar. 

O segundo registro foi no dia 4 de outubro, quando o juiz para em frente à gôndola de bebidas e pega uma garrafa. Em outra câmera, ele passa um urso de pelúcia no caixa, mas é possível ver uma garrafa dentro de uma das sacolas que ele segurava. 

Em outro dia, também no mês de outubro, o juiz aparece circulando entre os corredores. Ele para no setor de bebidas e pega uma garrafa de champanhe, à venda por R$ 399. Ele continua andando pelo mercado e, em seguida, coloca a garrafa em uma sacola. 

Depois do furto, ele desce pela rampa em direção ao estacionamento, mas é abordado por dois seguranças antes de sair e volta acompanhado por eles. Ele é levado a uma sala e um dos seguranças retira a garrafa da sacola e a coloca em cima da mesa. O juiz mostra um cartão aos funcionários, mas o caso é levado à Polícia Civil de Santa Catarina.

Por meio de nota, Appio classificou o caso como "fake news" e alegou sofrer perseguições. "Ingressarei com as ações competentes, inclusive [contra o] Senador Sergio Moro por difamação. Sou testemunha no STF em inquéritos policiais contra o Senador Sergio Moro (apuração, pelo CNJ em 2024, de um desvio auditado de 5 bilhões de reais da 13ª Vara Federal de Curitiba, com a finalidade de constituir uma fundação privada em Curitiba). Descobri este desvio e comuniquei ao CNJ em 2023. Hoje sofro perseguições e ofensas pessoais gratuitas por parte do Senador Sergio Moro", afirma o juiz.

Veja imagens dos furtos abaixo 

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