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Vídeo: "Não é saída, é uma posição de independência", diz Félix Mendonça Júnior sobre afastamento do PDT da base do governo

Deputado federal esclarece que partido "não virou oposição" em coletiva nesta terça-feira (6)

Por Stephanie Ferreira , Pedro Duarte
Ás

Atualizado
Vídeo: "Não é saída, é uma posição de independência", diz Félix Mendonça Júnior sobre afastamento do PDT da base do governo

Foto: Reprodução/Farol da Bahia

BRASÍLIA - O deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) afirmou que o afastamento do Partido Democrático Trabalhista (PDT) da base aliada do governo do presidente Lula (PT) não é uma saída, e sim uma posição de independência. A declaração ocorreu na tarde desta segunda-feira (6), em coletiva de imprensa na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

"Essa saída nossa, na verdade, não é saída, é uma posição de independência. Nós não viramos uma oposição. É bom frisar isso", afirmou o deputado.

A bancada do partido na Câmara dos Deputados decidiu deixar a base aliada do governo petista. Conforme informações do líder do partido, Mário Heringer (PDT-MG), a decisão — unânime entre os parlamentares — acontece após insatisfação com as expectativas para as eleições de 2026, além do tratamento petista pelo partido.

Com saída de Lupi, bancada do PDT na Câmara deixa base aliada de Lula

O afastamento ocorreu quatro dias depois da demissão do ministro da Previdência Social e então presidente do PDT, Carlos Lupi, em meio ao escândalo de fraude do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para o lugar de Lupi, Lula nomeou o ex-deputado Wolney Queiroz, número dois na hierarquia da pasta. Apesar de o político citado também ser do partido, a nomeação dele não atende ao PDT.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, disse que respeita a decisão da bancada do PDT na Câmara de deixar a base de apoio do presidente da República. 

Escândalo do INSS

Lupi pediu demissão depois do escândalo de desvios de valores de aposentadorias e pensões pagas pelo INSS ser descoberto pela Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Federal (PF).

Conforme as investigações, as fraudes começaram no ano de 2019. Associações e entidades faziam descontos irregulares na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas sem a devida autorização.

Segundo estimativas do governo federal, mais de 4 milhões de pessoas podem ter sido lesadas. O prejuízo total pode chegar a cerca de R$ 6 bilhões.

Veja declaração: 


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