Vídeo: 'Ninguém tem o direito de obrigar alguém a tomar vacina por meio de coação estatal', diz epidemiologista
Dra. Gracian Li Pereira criticou as exigências feitas pelos Estados para acesso a eventos e estádios

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A Dra. Gracian Li Pereira, médica mestre em epidemiologia pela UFRGS, defendeu nessa quarta-feira (20), durante audiência pública sobre exigência de vacinação completa dos brasileiros para acessar eventos e estádios, que as pessoas estão sendo obrigadas a tomarem uma vacina "experimental e ultrapassada" contra a Covid-19 .
De acordo com a crítica da especialista, receber a vacina que foi desenvolvida com apenas uma proteína é o mesmo que um médico exigir que o paciente tome o mesmo antibiótico para uma infecção que nunca melhora. Li Pereira chegou a citar as farmacêuticas Pfizer e Moderna e justificou que ambos imunizantes são experimentais porque, segundo ela, nunca na história houve aplicação em massa em seres humanos com a tecnologia RNA mensageiro (mRNA).
No discurso, a médica também abordou sobre a vacina proteger o ser humano da forma agravada da doença. Segundo ela, não há estudos clínicos que confirmem esta "hipótese" porque as pesquisas ainda estariam na fase 3. Em contrapartida, ela defendeu a imunização natural e exemplificou que quando não havia vacinação contra doenças benignas, a exemplo da catapora, as pessoas ficavam todas juntas para se infectarem e não mais ter na fase adulta.
Entre a lista de motivos para não se submeter à vacinação contra o coronavírus, Li Pereira informou que os epidemiologistas realizam cálculos para saber a faixa etária necessária para vacinar os indivíduos. "Nós temos como exemplo, a vacina da gripe. Nós não vacinamos toda a população de uma vez porque a gente vai vacinar quem tem mais risco de se hospitalizar e morrer. Agora, para quê se quer vacinar crianças? Para quê?", questionou a Dra.
"Se trocou medidas de epidemias que sempre foram feitas por coisas estéricas, sem comprovação científica. Se implantou a ideia da doença e as pessoas aceitam fazer qualquer coisa", disse ao criticar outros colegas epidemiológicos.
Doutora diz que exigência é coação
A médica dividiu com outros participantes da audiência que a exigência dos governos estaduais e municipais era uma coação, e pontuou que as ponderações não eram médicas, mas sim "ética e moral". "Diz respeito a liberdade individual de não ser coagido. [...] Mesmo que as vacinas fossem 100% eficazes e isentas de efeitos colaterais, ninguém tem o direito de obrigar alguém a tomá-las por meio de coação estatal. Não é assim que funciona a medicina", garantiu a especialista.
"O convencimento causa cooperação. A obrigatoriedade causa desobediência e a coação, causa revolta", disse.
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