Vídeo: "Nós teremos o maior imposto do mundo, que poderá ultrapassar os 27%", afirma Capitão Alden sobre a Reforma Tributária
Texto-base de regulamentação de pontos da Reforma Tributária foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (15)

Foto: Farol da Bahia
O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) criticou, nesta terça-feira (16), a Reforma Tributária, que teve o texto-base de regulamentação de pontos aprovado na noite de segunda-feira (15). O parlamentar foi o único baiano que votou contra a medida e afirmou que ela prejudica todos os estados brasileiros.
"A gente tem ouvido muito, recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e setores do governo, juntamente com partidos de esquerda, que a reforma tributária era uma reforma necessária, uma reforma urgente, que o Brasil teria recebido como herança maldita do governo anterior, uma economia fragmentada, uma economia fragilizada, e que precisava, urgentemente, de amplas reformas na carga tributária, para que o Brasil mantivesse o seu crescimento na visão deles. Isso não é verdade", afirmou.
O parlamentar apontou que, nos últimos anos, já foram realizados 25 aumentos e criações de novos tributos. "O que nós vimos, desde o início desse desgoverno, foi sucessivos aumentos de carga tributária, o aumento de impostos. Só para você ter uma ideia, em quase três anos, um pouco mais de três anos, já foram mais de 25 aumentos de tributos, taxas, ou criação de novos tributos, novas taxas", pontuou.
"Então, uma reforma tributária deveria vir para enxugar, para flexibilizar a vida dos cidadãos, e não somente dos cidadãos, mas daquele que empreende, aquele que gera riquezas. E nós não temos visto isso", complementou.
Alden também ressaltou que, com as mudanças aprovadas pela Câmara, o Brasil passa a ter "o maior imposto do mundo", podendo ultrapassar os 27% de taxas: "Então, essas mudanças que foram feitas recentemente, além de aumentar impostos e alíquotas, nós teremos a maior alíquota, chamada IVA, o maior imposto do mundo, que poderá ultrapassar os 27%, é a maior taxa do mundo".
"O Brasil, hoje, infelizmente, não tem feito a sua lição de casa, não tem feito o seu dever de casa, e o que nós vimos ontem foi mais uma prova de que esse governo não está interessado em economia, não está interessado em progresso, muito menos em garantir ao cidadão e ao empreendedor que ele possa empreender, gerar novas riquezas. O que ele quer, na verdade, é gerar mais tributos, mais impostos, para, justamente, manter esse Estado inchado, essa máquina pública inchada, com militância em cada esquina, em cada órgão governamental", finalizou o deputado.


